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urbanismo
13/11/2003
Cidade diz ter ficado "imune" à favelização

Exceções que contrariam a regra, várias cidades localizadas em regiões metropolitanas declararam ter ficado imunes à favelização. São os casos de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, Guararema, em São Paulo, e Seropédica, no Rio.

Das regiões metropolitanas, Belo Horizonte e Curitiba são as que têm mais "ilhas" sem favelas. Em cada uma, dez cidades estão livres desse tipo de moradia. No lado oposto, todos os municípios de Belém, Vitória e Baixada Santista têm favelas.

Em São Paulo, são oito cidades da região metropolitana sem favelas -incluindo São Caetano do Sul, conhecida por ter alguns dos melhores indicadores sociais do país. Outros exemplos são Poá, Santa Isabel e Vargem Grande Paulista.

Em Santa Isabel, a ausência de favelas não é nenhum sinal de riqueza ou desenvolvimento. É por ter 83% de seu território em áreas de proteção de mananciais -característica que limita a expansão das indústrias e dos empregos- que ela também não atrai moradores de fora nem a formação de habitações precárias.

Na região metropolitana de Recife, Camaragibe é um exemplo de que cidade sem favela não é sinônimo de cidade sem problemas de habitação. Lá, os aglomerados de favelas não existem, mas 80 mil dos 128 mil habitantes vivem em morros, sendo 26 mil deles em áreas com algum risco de deslizamento.

As informações são da Folha de S. Paulo.

   
 
 
 

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