Exceções que contrariam
a regra, várias cidades localizadas em regiões
metropolitanas declararam ter ficado imunes à favelização.
São os casos de Confins, na região metropolitana
de Belo Horizonte, Guararema, em São Paulo, e Seropédica,
no Rio.
Das regiões metropolitanas, Belo Horizonte e Curitiba
são as que têm mais "ilhas" sem favelas.
Em cada uma, dez cidades estão livres desse tipo de
moradia. No lado oposto, todos os municípios de Belém,
Vitória e Baixada Santista têm favelas.
Em São Paulo, são oito cidades da região
metropolitana sem favelas -incluindo São Caetano do
Sul, conhecida por ter alguns dos melhores indicadores sociais
do país. Outros exemplos são Poá, Santa
Isabel e Vargem Grande Paulista.
Em Santa Isabel, a ausência de favelas não é
nenhum sinal de riqueza ou desenvolvimento. É por ter
83% de seu território em áreas de proteção
de mananciais -característica que limita a expansão
das indústrias e dos empregos- que ela também
não atrai moradores de fora nem a formação
de habitações precárias.
Na região metropolitana de Recife, Camaragibe é
um exemplo de que cidade sem favela não é sinônimo
de cidade sem problemas de habitação. Lá,
os aglomerados de favelas não existem, mas 80 mil dos
128 mil habitantes vivem em morros, sendo 26 mil deles em
áreas com algum risco de deslizamento.
As informações são
da Folha de S. Paulo.
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